terça-feira, 24 de novembro de 2009

O botão

Tenho muitas respostas a sua pergunta, mas nenhuma é satisfatória. Nem para você, nem para mim.
O problema é que posso ser razão, mas também posso ser emoção. Não sei ligar o botão de um e desligar o botão do outro. Mas, independente disso, posso ligar o botão do foda-se.
O problema é que eu não posso desligá-lo.
Estou numa fase de ter paciência com muitas coisas e não estou afim de ter mais uma.
Eu assumo que também faço uns dramas de vez em quando, abuso e isso não faz nenhum sentido. Não seguimos pelo mesmo caminho e nem queremos isso. Mas essa é uma meia-verdade, não estou falando por mim.
Só digo que cansei.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

d/m/a

As coisas simples me encantam.Me trazem uma felicidade pura, engrandecem a alma.
São simples, mas trazem um turbilhão de sentimentos que se torna impossível descrever.
Só o que posso fazer é agradecer.

"Well you done done me and you bet I felt it
I tried to be chill but you were so hot that I melted"

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Sinta, surpreenda, viva e ame

"Que o teu afeto me afetou é fato, agora faça-me o favor"

Numa novela com poucos capítulos de romance, os amores impossíveis são os que mais chamam à atenção.
E os joguinhos...será que são bons?
Abri os olhos, o término da faculdade me fez ver coisas que antes pareciam alucinações.
O amadurecimento foi tardio e a descoberta das vontades também. Me sinto como se tivesse acabado de sair da adolescência. Vergonha? Aceito-me assim. Tudo tem seu tempo, não é? O meu tempo chegou agora e consigo ser livre para decidir o que eu quiser. Essa liberdade que agora chega, me deixa feliz.
Eu agora posso ser sua, mas também sou minha. Me libertei e me apaixonei.
O coração me trouxe até esse notebook e escrever palavras desconexas, com exageros, metáforas e eufemismo sempre fizeram parte de mim. Acredito na tese evolutiva de Darwin e é com essa tese que explico o sentimento. Um sentimento louco que vai e vem e quando vem, me toma por inteira. Procuro não pensar nisso, nem sempre consigo.
Meus olhos não são oblíquos, mas acho que conseguem refletir um pouco de tudo isso. A minha sinceridade impede que eu faça um teatro perfeito.
Rumores imaginários, pegando carona em algum trem que passa e sem saber qual mão irá me segurar.


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Tem um ditado popular que diz assim: Quando alguém bate à nossa porta, a gente sempre pergunta 'quem é?' e não 'quem foi?'.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Turbulência

Ela acordou bem cedo, lavou o rosto, foi até a varanda, sentiu a brisa da manhã que tanto gosta, o sol iluminando seu rosto...e sorriu. Parecia que tudo estava diferente. E estava. Ela estava diferente. Juntou todas as suas tralhas e voltou para si mesma. Já não queria dominar o tempo, mas aproveitar o tempo que tinha. Já não queria as coisas novas, mas resgatar o que ela sempre teve. Ela queria usufruir de tudo que ela sempre negou, de tudo que ela dizia não ter tempo, de tudo que ela deixava para depois. Inclusive, os seus desejos. Decidiu que não ia fugir deles, se despiu dos medos e das inseguranças. Mostrou ser de carne, osso e muitos hormônios. Gostou disso, sentiu-se com o guidom da sua vida em suas mãos, podia cometer seus excessos. Sorriu novamente.
Chegou a ficar em êxtase, descobriu que gostava de conviver consigo mesma.
O vento sacudiu seus cabelos, ouviu o canto dos pássaros. Era tudo tão bom. Sentia-se com a alma renovada, sentia-se livre e por isso, sorriu mais uma vez...Ela só queria viver.